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Obesidade em Gatos domiciliados no município de Goiânia, Goiás, Brasil: Prevalência e Fatores de Risco

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Autor(a): Danilo Conrado Silva

Orientador(a): Mariana Yukari Hayasaki Porsani

Instituição: Universidade Estadual de Goiás

Trabalho Classificado na 10ª Edição (2024) do Prêmio de Pesquisa PremieRpet®.

[Arquivo PDF][Acervo completo]

Índice

Resumo

Prevalências de obesidade em populações de gatos e fatores de risco associados à doença foram descritos em alguns países, porém na América Latina esses estudos são escassos, não existindo, até o presente, levantamento epidemiológico sobre obesidade em gatos domiciliados em metrópole brasileira. O objetivo foi estimar a prevalência de obesidade em gatos domiciliados no município de Goiânia, Goiás, Brasil, além de verificar a presença de fatores de risco inerentes aos animais, aos tutores, ao ambiente domiciliar e ao manejo dos gatos. Foi realizado estudo transversal com número mínimo de 186 gatos e seus tutores, e amostragem de domicílios por estratificação geográfica. Os animais foram categorizados por Escore de Condição Corporal (ECC) em abaixo do peso, peso ideal, sobrepeso e obesidade, e as prevalências foram calculadas. As frequências de ECC foram comparadas às características dos animais, dos tutores, do ambiente e de manejos mediante teste Qui-quadrado (α = 5%). A prevalência de gatos em sobrepeso ou obesidade foi de 28,7%. Vários fatores foram associados à diferentes frequências de ECC nos gatos avaliados: faixa etária (p = 0,046), castração (p = 0,002), castração por sexo (p = 0,012), faixa etária de castração (p = 0,013), grau de atividade do gato relatado pelo tutor (p = 0,03), status de vacinação (0,002), frequência de vacinação (p = 0,008), visita ao veterinário (0,009), frequência de visita ao veterinário (p = 0,036), presença de algumas doenças relatadas pelos tutores (p = 0,012), gatos doentes ou saudáveis segundo os tutores (p = 0,031), gatos domiciliados em apartamentos (0,002), menor quantidade de gatos no domicilio (p = 0,001). Nenhuma característica de manejo alimentar foi associada às frequências de ECC dos gatos avaliados, assim como o sexo, a raça, o número de moradores na residência e a presença de crianças ou idosos na residência. Com relação às características dos tutores, não influenciaram no ECC dos gatos: sexo, faixa etária, jornada de trabalho, atividade física, hábitos alimentares e medidas antropométricas. Ocorreram maiores frequências de gatos obesos pertencentes a tutores com escolaridades mais avançadas (p = 0,012), com maiores rendas familiares (p = 0,004) e na região sul do município de Goiânia (p<0,001) onde concentra-se população de maior renda da cidade. Conclui-se que a prevalência de gatos em sobrepeso ou obesidade na cidade de Goiânia foi estimada em 28,7% (20,2% sobrepeso e 8,5% obesos), e vários fatores de risco foram descritos.

Introdução

A obesidade em cães e gatos é multifatorial e relaciona-se a fatores genéticos, ambientais, comportamentais, socioculturais e, inclusive, a fatores diretamente ligados aos tutores, como condição socioeconômica, hábitos alimentares, faixa etária e condição corporal (Loftus; Wakshlag, 2015).

No Reino Unido, Estados Unidos, Nova Zelândia, Austrália, França e Holanda as prevalências de sobrepeso e obesidade em gatos foram estimadas entre 11,5% e 63% (Tarkosova et al., 2016), demonstrando grande variação devido às condições diversas das populações, além de variações metodológicas e de amostragem. Nesses estudos, foram descritos como fatores de risco raça, idade, sexo, castração, relação com o tutor, percepção dos tutores sobre a condição corporal de seus gatos, tipo de dieta, frequência de alimentação e ambiente.

No Brasil, a prevalência de obesidade ou sobrepeso em gatos domiciliados foi estimada em 14% no município de Alegre – ES. O sexo masculino e a castração foram descritos como fatores de risco para o desenvolvimento da obesidade (Mendes-Junior et al., 2013). No município do Rio de Janeiro – RJ, 106 gatos encaminhados para procedimentos cirúrgicos em uma clínica foram avaliados quanto ao escore de condição corporal, dos quais 60,4% foram identificados com sobrepeso ou obesidade. Os fatores de risco para obesidade foram gatos de meia idade, castrados, especialmente machos domiciliados com acesso livre ao alimento. A subestimação do escore por seus tutores também foi um fator predisponente para obesidade felina (Alves et al., 2017).

Há uma escassez de dados sobre prevalência e fatores de risco para obesidade em gatos na América Latina, não havendo publicação sobre o tema em gatos domiciliados em metrópole no Brasil. O objetivo do presente estudo foi estimar a prevalência de obesidade em gatos domiciliados no município de Goiânia, Goiás, Brasil, e verificar a presença de fatores de risco inerentes aos animais, aos tutores, ao ambiente domiciliar e ao manejo dos gatos.

Material e métodos

Grupo amostral – O número mínimo (n) de gatos incluídos no estudo foi definido por equação baseada na prevalência esperada (PE): n = PE x (1 – PE) x (1,96)2 / 0,052. Considerou-se uma PE para obesidade de 14% em gatos (Mendes-Junior et al., 2013). Portanto, n = (14/100) x (1 – 14/100) x (1,96)2 / 0,052 resultou em n = 185,01, portanto n = 186 gatos.

A amostragem ocorreu até que dois critérios fossem alcançados. O primeiro critério foi o número mínimo de 186 gatos e seus tutores. O segundo critério foi uma amostragem de domicílios por estratificação geográfica mantendo-se aproximadamente a mesma proporção de domicílios por área de ponderação do município de Goiânia (IBGE, 2010): Sul (19,7%), Centro (18,8%), Sudoeste (16,4%), Leste (12,1%), Noroeste (11,3%), Oeste (11,2%) e Norte (10,5%).

Os bairros e as ruas a serem visitadas foram sorteados. O primeiro domicilio visitado em cada rua foi sempre o de menor numeração, seguindo-se sempre para o domicilio imediatamente vizinho quando por qualquer motivo não fosse possível realizar a amostragem. Nos domicílios com mais de um gato, todos foram avaliados. Nos casos em que dois ou mais tutores estavam presentes, foi avaliado apenas aquele com maior relação ao manejo dos animais.

Coleta de dados e categorização de gatos e tutores

Cada tutor selecionado respondeu um questionário para coleta de dados pessoais e familiares, além de dados sobre os gatos e seus manejos. Os dados sobre os tutores incluíram hábitos alimentares, prática de exercícios e condições socioeconômicas. Os hábitos alimentares dos tutores foram classificados em saudáveis e não saudáveis (Ministério da Saúde, 2014). Os dados sobre os animais incluíram desde informações básicas como idade, sexo, raça e castração, até questões sanitárias e de manejo nutricional.

Os animais foram avaliados por escore de condição corporal (ECC) (Laflamme, 1997) e, posteriormente, foram classificados como: abaixo do peso (ECC de 1 a 4), peso ideal (ECC 5), sobrepeso (ECC 6 e 7) e obeso (ECC 8 e 9). A classificação por faixas etárias ocorreu segundo Quimby et al. (2021), sendo: 1 a 6 anos – adulto jovem; 7 a 10 anos – adulto maduro; mais de 10 anos – idosos.

Medidas antropométricas dos tutores foram realizadas com uso de fita métrica e o índice de massa corporal (IMC) de cada tutor foi calculado segundo recomendação da Organização Mundial da Saúde (WHO, 2017). Os tutores foram pesados em balança digital portátil. Os riscos cintura/estatura, cintura/quadril e circunferência abdominal foram calculados segundo Porsani et al. (2020).

Análises estatísticas

Foi realizado teste Qui-quadrado (α = 5%) para avaliar possíveis diferenças nas frequências de ECC estratificadas (baixo peso, peso ideal, sobrepeso e obesidade) distribuídas nas diferentes variáveis avaliadas.

Resultados

foram incluídos no estudo um total de 188 gatos e 80 domicílios, o que gerou uma média de 2,35 gatos por domicílio incluído. Um total de 1.043 domicílios foram visitados, portanto, foram excluídos do estudo 963 domicílios. As causas de exclusão de domicílios foram: ausência de pessoas no domicílio (547), domicílios sem gatos (318), gatos agressivos ou ausentes (71) e tutores que se recusaram a participar do estudo (27). Os 80 domicílios incluídos no estudo foram amostrados nas sete áreas de ponderação do município de Goiânia, sendo distribuídos na seguinte proporção: sul 16 (20%), central 15 (18,75%), sudoeste 13 (16,25%), leste 10 (12,5%), noroeste 9 (11,25%), oeste 9 (11,25%) e norte 8 (10%). A avaliação de ECC resultou em 57 (30,3%) gatos abaixo do peso, 77 (41%) gatos com peso ideal, 38 (20,2%) gatos em sobrepeso e 16 (8,5%) gatos obesos. Portanto, a prevalência de gatos em sobrepeso ou obesos totalizou 28,7%, sendo 20,2% dos gatos em sobrepeso e 8,5% obesos.

As frequências de ECC foram comparadas às características intrínsecas dos gatos avaliados. Foram observadas diferenças estatísticas nas frequências de ECC distribuídas entre gatos de diferentes faixas etárias (p = 0,046), status de castração (p = 0,002), status de castração distribuído por sexo (p = 0,012), faixa etária de castração (p = 0,013) e grau de atividade do gato relatado pelo tutor (p = 0,030). O sexo (p = 0,145) e a raça (p = 0,209) dos animais não influenciaram no ECC.

Com relação aos aspectos sanitários, foram evidenciadas diferenças estatísticas entre as frequências de ECC e o status de vacinação (p = 0,002), frequência de vacinação (p = 0,008), visita ao veterinário (p = 0,009), frequência de visita ao veterinário (p = 0,036), presença de algumas doenças relatadas pelos tutores (p = 0,012) e gatos doentes ou saudáveis segundo os tutores (p = 0,031).

Os manejos alimentares não foram associados às frequências de ECC dos gatos avaliados, sendo eles: modalidade de alimentação (ração comercial; ração comercial + comida caseira; ou apenas comida caseira) (p = 0,192), frequência de alimentação diária (p = 0,245), quantificação da alimentação diária (p = 0,748), oferecimento de petiscos (p = 0,747) e tipos de petiscos oferecidos (p = 0,973).

A frequência de gatos em sobrepeso ou obesidade foi maior no grupo de animais domiciliados em apartamentos do que em casas (p = 0,002). A presença de outros pets na casa, independente da quantidade e de serem cães e/ou gatos, não influenciou na distribuição do ECC dos gatos avaliados (p = 0,163). Porém, quando os ECC foram avaliados por quantidade de gatos presentes nas residências, obteve-se p = 0,001 e maior frequência de gatos em sobrepeso ou obesos nas residências com menores quantidades de gatos. O número de moradores na residência (p = 0,339) ou a presença de crianças (p = 0,650) ou idosos (p = 0,293) não influenciaram nos ECC dos gatos.

Com relação às características dos tutores, sexo (p = 0,814), faixa etária (p = 0,288) e jornada de trabalho (p = 0,079) não influenciaram nos ECC dos gatos. Ocorreram maiores frequências de gatos obesos pertencentes a tutores com escolaridades mais avançadas (p = 0,012), com maiores rendas familiares (p = 0,004) e na região sul do município de Goiânia (p<0,001).

A maioria dos hábitos de vida dos tutores não influenciou as frequências de ECC dos gatos, sendo eles: prática de atividade física (p = 0,283), consumo de frituras (p = 0,191), consumo de frutas (p = 0,386), consumo de vegetais (p = 0,183) e consumo de guloseimas (p = 0,121). Os tutores que se julgaram comer pouco apresentaram a maior frequência de gatos obesos (p = 0,035).

As medidas antropométricas mensuradas nos tutores resultaram em IMC e cálculos dos riscos cintura/quadril, cintura/altura e circunferência abdominal. Nenhuma dessas características foi estatisticamente relacionada às frequências de ECC dos gatos (p = 0,634, p = 0,145, p = 0,386 e p = 0,494, respectivamente).

Discussão

Apenas um estudo de prevalência de obesidade em gatos domiciliados foi realizado previamente no Brasil (Mendes-Junior et al., 2013), porém em município com população humana cerca de 50 vezes menor que a população de Goiânia (IBGE, 2010). Nesse estudo, a prevalência de sobrepeso ou obesidade estimada encontrada foi menor (14%), sendo 6% de animais obesos e 8% de animais com sobrepeso. No Rio de Janeiro, a frequência de sobrepeso e obesidade foi calculada em uma população de 106 gatos encaminhados para procedimentos cirúrgicos em clínica veterinária particular (Alves et al., 2017). Desse total de animais avaliados, 60,4% estavam acima do peso ideal, sendo 23,6% dos gatos com sobrepeso e 36,8% obesos. A frequências de sobrepeso e obesidade encontradas nesse estudo foram consideravelmente maiores que as prevalências estimadas para o município de Goiânia, o que pode ser explicado devido ao perfil provavelmente mais doente da população de gatos encaminhados para cirurgia em comparação à população domiciliada estudada em Goiânia.

Ao contrario de trabalhos que identificaram associação entre obesidade e gatos machos (Courcier et al., 2012; Mendes-Junior et al., 2013; Alves et al., 2017; Chiang et al., 2022), no presente estudo não foi demonstrada diferença estatística entre sexos, apesar da maior frequência de machos obesos. Por outro lado, quando foram combinados sexo e status de castração observou-se diferença estatística e maior frequência de machos castrados obesos, resultado semelhante aos descritos na literatura (Lund et al., 2005; McGreevy; Thomson; Quain, 2008; Mendes-Junior et al., 2013; Wall; Cave; Vallee, 2019). A castração tem sido descrita na literatura como fator de risco para sobrepeso e obesidade em gatos (Russell et al., 2000; Lund et al., 2005; Colliard et al., 2009; Courcier et al., 2012; Corbee, 2014; Alves et al., 2017), assim como descrito no presente estudo.

Gatos entre 7 e 10 anos foram amostrados com maior frequência de sobrepeso e obesidade, corroborando com literatura (Colliard et al., 2009; Courcier et al., 2012; Alves et al., 2017; Wall; Cave; Vallee, 2019; Teng et al., 2020). Segundo McGreevy; Thomson; Quain (2008) a prevalência de obesidade em gatos tende a crescer até os 10 anos de idade, reduzindo posteriormente. Assim como no presente estudo, uma maior oportunidade à prática de atividade física já foi descrita na literatura como fator protetor contra a obesidade em gatos (Cave et al., 2012; Mendes-Junior et al., 2013; Rowe et al., 2015).

Os grupos de animais caracterizados por serem vacinados pelo menos uma vez ou que estão com as vacinais anuais atualizadas ou mesmo atrasadas apresentaram maiores frequências de sobrepeso ou obesidade que os grupos de gatos não ou nunca vacinados. A falta da vacinação pode explicar uma maior frequência de animais abaixo do peso, o que pode ocorrer devido a uma possível maior frequência de doenças infecciosas nesses grupos. Chiang et al. (2022) relataram maior frequência de ECC de 1 a 5 em gatos com doenças infecciosas.

Nenhuma característica de manejo alimentar foi associada às frequências de ECC para os gatos avaliados. Mendes-Junior et al. (2013) também demonstraram não haver associação entre a frequência ou o tipo de alimento fornecido e o desenvolvimento da obesidade em gatos. Estudos realizados na França (Colliard et al., 2009) e na Nova Zelândia (Cave et al., 2012) também não encontraram fatores de risco relacionados ao manejo alimentar. Por outro lado, a quantidade de alimento (Rowe et al., 2015), o acesso livre a alimentação (Russell et al., 2000; Alves et al., 2017), dietas comerciais secas (Rowe et al., 2015; Teng et al., 2020) e a não quantificação do alimento (Teng et al., 2020) já foram descritos como fatores de risco para sobrepeso ou obesidade em gatos.

A restrição parcial ou total a ambientes externos já foi descrita como fator de risco a obesidade em gatos (Rowe et al., 2015; Wall; Cave; Vallee, 2019; Teng etal., 2020). Segundo Cave et al. (2012), a quantidade de gatos ou a presença de cães na residência não influenciou na frequência de sobrepeso ou obesidade dos gatos avaliados. Colliard et al. (2009) também não encontraram correlação entre sobrepeso ou obesidade e viver com outros animais.

No presente estudo, a associação entre obesidade e maior renda familiar pode explicar, também, a maior frequência de gatos obesos na região sul de Goiânia, onde a população tem alta renda média (Pereira, 2019) e que, na nossa amostragem, concentrou grande parte dos tutores que moram em apartamentos.

Hábitos relacionados ao consumo de frituras, frutas, vegetais e guloseimas não influenciaram as frequências de ECC dos gatos no presente estudo. Para cães, o habito não saudável de consumo de guloseimas pelos tutores parece influenciar nas frequências de sobrepeso e obesidade dos animais (Porsani et al., 2020).

A maior frequência de gatos obesos ser proveniente de tutores que se julgaram comer pouco pode ser explicada por esses tutores não conseguirem perceber a realidade com relação à própria alimentação e, também, à alimentação de seus gatos. Dos 14 tutores que declararam comer pouco, 8 (57,1%) estão em sobrepeso ou obesos, e a alimentação de seus animais não é quantificada.

O IMC e os riscos baseados em medidas antropométricas foram avaliados para tutores de cães na cidade de São Paulo (Porsani et al., 2020) e, assim como para os gatos do presente estudo, essas variáveis não influenciaram no ECC dos animais. A relação entre obesidade de tutores e seus animais é melhor descrita para cães que para gatos (Loftus; Wakshlag, 2015). Estudo de associação entre IMC de tutores e sobrepeso de cães e gatos foi realizado na Holanda, sendo encontrada correlação positiva apenas para cães (Nijland et al., 2010).

Conclusão

A prevalência de gatos em sobrepeso ou obesidade na cidade de Goiânia foi estimada em 28,7%, sendo 20,2% dos gatos em sobrepeso e 8,5% obesos. Os fatores associados à diferentes frequências de ECC categorizadas em abaixo do peso, peso ideal, sobrepeso e obesidade nos gatos avaliados foram: fatores relacionados aos animais (faixa etária, status de castração, faixa etária de castração, nível de atividade, vacinação, visita ao veterinário, doenças relatadas); ao ambiente (tipo de domicílio e quantidade de gatos no domicílio); e aos tutores (escolaridade e renda). O manejo alimentar dos animais e as medidas antropométricas dos tutores não influenciaram as frequências de ECC dos gatos.

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