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REVISÃO DOS ASPECTOS NUTRICIONAIS RELEVANTES PARA CÃES E GATOS EM MOMENTOS PERIOPERATÓRIOS

Logo Prêmio de Pesquisa PremieRpet
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Autor(a): Jhoisse Hamar Guimarães Rodrigues

Orientador(a): Fabio Alves Teixeira

Instituição: Anclivepa

Trabalho Classificado na 10ª Edição (2024) do Prêmio de Pesquisa PremieRpet®.

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Índice

Resumo

A alimentação precoce consiste na introdução alimentar do paciente dentro de 24 horas após internação ou procedimento cirúrgico. Em medicina veterinária ainda permeia a cultura do jejum prolongado nos períodos peri-operatórios. No entanto, sabe-se da influência na imunidade, no reestabelecimento da saúde, reparo de feridas, resposta à terapia medicamentosa, diminuição do tempo de recuperação e aumento da sobrevivência dos indivíduos que recebem adequado suporte nutricional nas diferentes situações clínicas. Dessa forma, o objetivo do trabalho é revisar a literatura sobre a alimentação no pós-cirúrgico imediato de cães e gatos que passaram por intervenções em trato gastrointestinal, mais especificamente no tempo de introdução do alimento, os resultados na recuperação, na imunidade, na alta hospitalar e como manejá-los nutricionalmente. O levantamento dos artigos foi realizado por meio da pesquisa no PubMed e no Google Scholar, com as palavras- chave nutrition, dog, cat, hospitalized, enterectomy. Foram encontrados 42 artigos. A nutrição do paciente hospitalizado deve ser iniciada o mais breve desde que esteja hemodinamicamente estável. Esta prática aumenta a concentração de colágeno em feridas cirúrgicas intestinais, melhora a cicatrização; diminui a possibilidade de êmese e diarreia e do risco de toxicidade a medicamentos; aumenta a recuperação em casos de peritonite séptica; reduz o tempo de hospitalização em 1 dia e o tempo de ingestão voluntária do alimento; além de reduzir a chance de sepse por translocação bacteriana e risco de falência múltipla de órgãos. Dentre as técnicas de suporte nutricional, a nutrição parenteral é uma possibilidade por ser benéfica em relação ao jejum prolongado, porém, como há necessidade de estímulo aos enterócitos para que não ocorra atrofia e se adaptem morfologicamente ao redor da lesão cirúrgica, aumentando a absorção de nutrientes, deve-se preconizar a nutrição enteral. A nutrição, seja enteral ou parenteral, em 24 horas pós-cirúrgica, diminui o tempo de internamento, mas a enteral mostra-se superior, pois diminui a translocação bacteriana, intoxicações medicamentosas, pneumonia e aumenta a chance de recuperação de peritonite séptica e a cicatrização de feridas, principalmente quando se utiliza alimento completo, visto que a proteína intacta parece estimular a integridade intestinal.

Introdução

A alimentação precoce consiste na introdução alimentar do paciente dentro de 24 horas após admissão na internação ou procedimento cirúrgico, com a possibilidade da via enteral quando o alimento segue o trajeto fisiológico pelo trato gastrointestinal; da via parenteral, em que uma solução de aminoácidos, glicose, gordura, vitaminas e minerais é administrada por acesso venoso central ou periférico, ou ambas (CHAN et al., 2002).

Ao introduzir a alimentação nesse espaço de tempo, é interessante que o alimento percorra o trajeto mais natural, tendo em vista o estímulo às vilosidades (FELDMAN et al., 1976), à diminuição da permeabilidade intestinal e da translocação bacteriana (KOMPAN et al., 1999), mantendo ainda o peso corporal (BRUNETTO et al., 2010), visto que a diversos estudos que mostram que os animais hospitalizados ou que apresentem doenças debilitantes que perdem peso involuntariamente e/ou não são alimentados apresentam pior prognóstico e aumento da mortalidade (BAEZ et al., 2007; BRUNETTO et al., 2010; FINN et al., 2010; HARRIS et al., 2017; KRICK et al., 2011; LIU; BROWN; SILVERSTEIN, 2012; MOHR et al., 2003; REMILLARD et al., 2001; ROMANO et al., 2016; SLUPE et al., 2008). Além disso, há a diminuição do tempo de internamento (MOHR et al., 2003), quando a nutrição é introduzida precocemente.

Apesar dos claros benefícios, Molina et al. (2020), atestaram que a maioria dos cães internados ingeriram menos de 25% da sua necessidade energética em repouso.       Desde  1994, Mcwhirter e    Pennington    relatam    sobre    o    baixo reconhecimento da importância da nutrição em medicina humana: de 500 pacientes em internação, 40% estavam desnutridos e destes, apenas 96 apresentavam informações nutricionais documentas. Segundo (REMILLARD et al., 2001), um balanço energético positivo foi alcançado em apenas 27% dos 821 dias de internação de pacientes veterinários, e isso se deu principalmente às prescrições erradas e a pedidos de suspensão do alimento pelos profissionais responsáveis pelos animais.

Como em medicina veterinária ainda permeia a cultura do jejum prolongado nos períodos peri-operatórios, este trabalho tem como objetivo revisar as sobre que o tempo de jejum antes e após procedimentos cirúrgico de cães e gatos, os benefícios da alimentação enteral precoce e tipo de alimento a ser utilizado.

Desenvolvimento

Os artigos revisados foram encontrados no Google Scholar, buscando-se pelas palavras-chave nutrition, dog, cat, hospitalized, enterectomy. Foram encontrados 42 artigos sobre a nutrição de cães, de gatos e de humanos hospitalizados, a respeito dos benefícios do suporte nutricional precoce em diferentes situações clínicas.

Rotas de alimentação

Das rotas de alimentação, nutrição enteral é a opção em que se usa todo o aparelho digestório, devendo-se sempre ser a primeira escolha, pela facilidade e pelo baixo custo. Já a nutrição parenteral consiste em alimentar o paciente com a administração por via intravenosa de solução contendo glicose, lipídios, aminoácidos, vitaminas e minerais. Ambas as opções são benéficas, no entanto, a alimentação por via intravenosa somente deverá ser escolhida quando o trato gastrointestinal não for uma opção, ou quando há incapacidade de atender a todas as necessidades energéticas pela via enteral (CHAN, 2015).

Em humanos não houve diferença significativa na incidência de complicações pós-operatórias, concentrações séricas de albumina, equilíbrio entre linfócitos Th1/Th2 e proteína C reativa entre pacientes que receberam nutrição parenteral total (NPT) e nutrição enteral (NE) após cirurgia de esofagectomia (SEIKE et al., 2011). Apesar de a duração da administração de nutrição parenteral ter sido associada a maior sobrevivência em animais impossibilitados de receber alimento (QUEAU et al., 2011), a taxa de animais com alta médica é maior em animais com alimentação enteral em relação à de animais sob nutrição parenteral (BRUNETTO et al., 2010).

Nutrir o paciente pela via enteral estimula a produção de fatores de crescimento, como o IGF-1 (DAHLY; GUO; NEY, 2002), que adaptam funcionalmente a mucosa intestinal, incitando o aprofundamento das criptas por hiperplasia das células e, consequentemente, o aumento da absorção de nutrientes, mantendo a estrutura e a função normal do intestino (FELDMAN et al., 1976). Adicionalmente, outros fatores de crescimento como a EGF estimula a síntese de colágeno no fígado de 5 a 7 dias, que estão diretamente ligados à cicatrização de feridas (BALABANLI et al., 2015), fato confirmado por MOSS et al., (1980) que detectaram maiores quantidades de colágeno solúvel e insolúvel em feridas de cães alimentados.

O oposto acontece em animais que recebem alimentação exclusivamente parenteral, que além da atrofia das vilosidades (FELDMAN et al.,1976), há apoptose nas criptas e na parte inferior das vilosidades (DAHLY; GUO; NEY, 2002). Importante enfatizar que o uso do intestino após cirurgia de câncer gastrointestinal superior é bem aceita e não aumenta as complicações pós-operatórias tanto em humanos (CARMICHAEL et al., 2022) como em cães pós cirurgia de intussuscepção (PANDE; POLIVET; 2020), aplicando-se sempre como a primeira escolha (BRAGA et al., 2002), pois modula respostas de fase aguda e reduz o estresse oxidativo (WINDSOR et al., 1998).

Além disso, a presença de alimento no intestino é necessária para o estímulo ao retorno gradual das contrações após procedimentos cirúrgicos, já que se mostram praticamente ausentes nas primeiras 24 horas. O estímulo alimentar acelera o retorno gradual das ondas peristálticas. Alimentar pacientes por via enteral, mesmo com contrações diminuídas, não foi suficiente para provocar mais êmese (KAWASAKI et al., 2009).

Preconceito da alimentação

Fornecer alimentação o quanto antes é necessário para reduzir o balanço nitrogenado negativo, reduzindo a perda de massa muscular e acelerando a recuperação (HIRSCH et al., 2021).

A alimentação precoce pós-operatória também diminuiu a possibilidade de deiscência de pontos, risco de pneumonia (LEWIS; ANDERSEN; THOMAS, 2009), obtendo melhora clínica de pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo, sepse, peritonite séptica (LIU; BROWN; SILVERSTEIN, 2012), melhora a função pulmonar, diminui o tempo da necessidade de ventilação mecânica (LEWIS; ANDERSEN; THOMAS, 2009) e hemodiálise (CASAER et al., 2011). Em humanos, a alimentação iniciada após 24 horas de internação aumentou a permeabilidade intestinal e apresentou formas mais graves de falência múltipla de órgãos, comprada aos pacientes que foram alimentados em 6 horas após a internação (KOMPAN et al., 1999).

A alimentação enteral precoce em cães com gastroenterite hemorrágica normalizou o apetite e a interrompeu vômito e diarreia um dia antes que cães alimentados exclusivamente com solução parenteral (WILL; NOLTE; ZENTEK, 2005). Além disso, introduzir a alimentação dentro de 24 horas a reduziu o tempo de hospitalização em cães com peritonite séptica e em humanos com síndrome do desconforto respiratório (LIU; BROWN; SILVERSTEIN, 2012b; YAN; JING; YONGJIANG, 2018).

Manifestações gastrointestinais como vômito e diarreia foram associados a cães anoréticos, já que quando alimentados tais gastrointestinais diminuíram (HARRIS et al., 2017). Isso se mostrou eficiente em cães com gastroenterite hemorrágica, em que houve êmese nos primeiros 30 minutos após início da alimentação, mas depois foi bem tolerada (WILL; NOLTE; ZENTEK, 2005)

A gravidade da doença não foi correlacionada com o retorno da ingestão espontânea, e sim o fornecimento de alimentação precoce, já cães que foram alimentados precocemente retornaram a ingestão espontânea em menor tempo em comparação com cães que foram alimentados tardiamente (HARRIS et al., 2017).

Outro ponto importante é o jejum pré-cirurgico, recomendado pelo consenso de anestesiologia de 4 a 6 horas para animais saudáveis e de 6 a 12 horas para animais com histórico ou risco de regurgitação (GRUBB et al., 2020). A ocorrência de refluxos é associada a muitos fatores e não há respostas concretas sobre como esses fatores afetam o desenvolvimento dos episódios durante e após anestesia(ANAGNOSTOU et al., 2015, 2017; VISKJER; RESEARCH; 2017)

Embora o tempo de jejum de 8 horas não seja suficiente para o total esvaziamento gástrico independentemente do tipo de dieta (LECHETA et al., 2020) um estudo randomizado evidenciou que a oferta alimentos enlatados com 50% da necessidade energética 3 horas antes da anestesia não aumentou o conteúdo gástrico e que pode ser benéfico na redução da incidência de refluxo gastroesofágico durante anestesia em cães (SAVVAS; RALLIS; RAPTOPOULOS, 2009). Além disso, garante reservas de energia para suprir as demandas do estado de estresse seguinte (HIRSCH et al., 2021).

Tipos de alimentos e manejo nutricional

Os efeitos do catabolismo e sepse decorrente de hipermetabolismo pós trauma é reduzido através da alimentação enteral completa e balanceada, e promovendo o anabolismo (NURSE; 1999). Ofertar macronutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras) antes da cirurgia dá suporte energético para a proliferação celular, prevenindo a depleção de aminoácidos da musculatura e reparação de feridas, a redução da defesa imunológica, além de diminuir a necessidade de gliconeogênese (EILER, 2005; ARNOLD; BARBUL, 2006). Os micronutrientes (vitaminas e minerais) atuam como cofatores enzimáticos na cicatrização e no remodelamento, e a deficiência implica no prolongamento da ferida (MARIANA et al., 2019; GHALY; ILIOPOULOS; AHMAD, 2021).

Ainda, uma dieta complexa, ou seja, que contém macronutrientes, principalmente proteína, que exigem atividade digestiva no intestino, diminui o risco de toxicidade e a gravidade das manifestações clínicas causadas por fármacos enterotóxicos, reduzindo sua meia-vida no organismo e eliminando-os em menor tempo. Isso é importante, principalmente, para saúde intestinal de pacientes submetidos à quimioterapia com metotrexato (MARKS et al.,1997).

A manutenção do peso corporal ideal está intimamente ligada ao bom prognóstico (BAEZ et al., 2007; BRUNETTO et al., 2010; FINN et al., 2010; HARRIS et al., 2017; KRICK et al., 2011; LIU; BROWN; SILVERSTEIN, 2012; MOHR et al., 2003; REMILLARD et al., 2001; ROMANO et al., 2016; SLUPE et al., 2008), e mais especificamente, quem mantém o peso está entre os 84,7% das taxas de alta hospitalar. Logo, ofertar ao menos 66% da necessidade energética do animal para mantença de peso, é positivamente associada a alta médica mesmo em doença grave (BRUNETTO et al., 2010; TENG et al., 2018).

Considerações finais

Tanto a alimentação pré-operatória quanto a alimentação pós-operatória são de extreme importância para o sucesso no tratamento. O jejum pré-cirúrgico 4 a 6 horas pode evitar regurgitações, porém outros fatores devem ser levados em consideração. A alimentação enteral completa e balanceada oferecida precocemente deve ser escolhida como primeira opção sempre que possível e ser instituída dentro de 24 horas após a hospitalização do paciente, já que é bem tolerada mesmo após cirurgias digestivas de grande porte ou doenças que afetam o trato gastrointestinal, como diarreias hemorrágicas ou pancreatites. Essa opção diminui o tempo de hospitalização, os sinais gastrointestinais, aumenta proteínas de cicatrização, auxilia na adaptação da mucosa nos casos de ressecção, acelera a ingestão voluntária independentemente do nível de gravidade da doença e do tipo da doença. O mais interessante é utilizar alimentos completos, inicialmente sob necessidade energética de repouso, respeitando a recomendação de introdução gradativa da alimentação, começando com 20 a 50% na necessidade no primeiro dia, para evitar sobrecarga gastrointestinal e síndrome da realimentação.

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