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Como fazer a transição de alimento do meu pet? Veja 5 passos

Cão e gato
Cão e gato

Quer mudar a ração do seu pet? Saiba como fazer a transição de forma segura e gradual em passos.

Ao escolher um novo alimento para o seu amigo peludo, é fundamental que se faça uma transição adequada. Esse processo consiste em trocar aos poucos a alimentação antiga pela nova, e necessita de certos cuidados e planejamento por parte dos tutores para garantir o bem-estar e a saúde digestiva do seu pet, seja ele cão ou gato, e facilitar a aceitação do novo alimento. Trouxemos algumas dicas para ajudar você a realizar uma transição alimentar correta e segura para o seu pet:

1. Escolha qual será o novo alimento do seu pet

O primeiro passo é escolher o alimento ideal de acordo com as características e as necessidades específicas do seu amigo.

Vários fatores devem ser levados em consideração na hora de fazer essa escolha, no caso de cães, existem opções específicas de acordo com a idade, porte, raça, condição sexual (se é ou não castrado), propensão a sobrepeso e opções indicadas para situações de doenças (chamados alimentos coadjuvantes), como por exemplo, alimentos para cãezinhos que têm alergias alimentares, diabetes, doença renal, doença cardíaca ou cães obesos. Os alimentos coadjuvantes devem ser prescritos por um médico-veterinário, pois são específicos para auxiliar no tratamento de doenças. Para gatos, os alimentos variam de acordo com idade, tipo de pelagem, raças, condição sexual, propensão a sobrepeso e também diferentes situações de doenças. Além disso também há diferentes formas de apresentação de alimentos para as duas espécies, podendo ser secos ou úmidos (em lata ou sachês). Caso decida por introduzir alimento úmido na dieta do seu amigo peludo, lembre-se de que a transição também é necessária.

Aqui no nosso portal você encontrará vários artigos com informações e dicas para lhe guiar na escolha do alimento ideal, mas caso tenha dúvidas ou caso o seu pet tenha alguma doença específica, é fundamental que consulte um médico-veterinário para que seja feita a recomendação mais adequada para seu pet.

2. Crie um cronograma de transição

Para garantir uma boa adaptação ao novo alimento, principalmente para evitar transtornos gastrointestinais, e permitir boa aceitação do alimento escolhido, estabelecer e seguir um cronograma pode ser uma ótima opção. O ideal é que a troca de alimento seja feita de forma gradual e durante um tempo mínimo de 4 a 10 dias.

3. Introduza o novo alimento gradualmente

Abaixo criamos uma sugestão de cronograma a ser seguido para uma transição eficiente, mas caso o seu pet apresente dificuldades durante a transição, prolongue o período de transição, adicionando mais dias em cada etapa.

Dias 1-2 – mistura inicial: 75% do alimento antigo + 25% do alimento novo.

  • Misture 75% da quantidade diária do alimento antigo com 25% da quantidade indicada diária do alimento novo.
  • Observe se há alguma reação adversa, como diarreia ou vômito, e caso esteja tudo bem, siga para a próxima etapa.

Dias 3-4: 50% do alimento antigo + 50% do alimento novo.

  • Aumente a quantidade do alimento novo para 50% e diminua o antigo para 50%.
  • Monitore o comportamento, aceitação e a saúde do seu pet. Lembre-se de seguir para a próxima etapa apenas se estiver tudo bem com ele!

Dias 5-6: 25% do alimento antigo + 75% do alimento novo.

  • Misture 75% do alimento novo com apenas 25% do antigo.
  • Continue observando se o pet apresenta qualquer alteração de saúde, caso note problemas digestivos, consulte um médico-veterinário.

A partir do sétimo dia – transição completa: 100% do alimento novo

  • Se correu tudo bem até aqui, a transição está concluída, e você pode seguir somente com o novo alimento!

4. Avalie a aceitação do novo alimento pelo pet

Tutora recebendo carinho dos seus cães e gato

Cães e, principalmente, gatos podem ser muito exigentes com o alimento. É bastante comum, principalmente quando a troca é feita por motivos de saúde, que eles tenham dificuldade para aceitar o alimento novo. Além disso, alguns animais possuem o sistema digestório mais sensível, de modo que qualquer troca abrupta pode causar transtornos indesejáveis. Por isso é fundamental realizar a transição corretamente e monitorar a saúde do pet durante esse processo. Fique atento a sinais de problemas digestivos, como diarreia, vômito ou diminuição de apetite e consumo, e se houver alguma alteração, procure ajuda de um médico-veterinário.

5. Mantenha a constância com o novo alimento

Gato filhote, gato laranja e pug preto comendo ração e suas tigelas

Fazer uma transição alimentar gradual auxilia na manutenção da rotina de alimentação do seu pet, minimizando o estresse e a ansiedade associados às mudanças. Para auxiliar nesse processo, mantenha uma rotina consistente, oferecendo refeições em horários regulares e que seu pet esteja acostumado. Também é fundamental que se mantenha a quantidade constante. Lembre-se que ao trocar um alimento por outro, dificilmente a quantidade diária do novo alimento será a mesma do alimento antigo, pois a quantidade de calorias varia entre os diferentes alimentos. É sempre recomendado buscar orientação de um profissional para que o animal consuma a quantidade correta de calorias. Caso o novo alimento seja mais calórico, por exemplo, a quantidade diária terá que ser menor, o que muitas vezes pode impactar de forma negativa na saciedade. Nesse caso, é importante conversar com o médico-veterinário para incluir petiscos de baixa caloria na dieta, que vai proporcionar um volume maior de alimento, consequentemente melhorar a saciedade e permitir que o pet se adapte mais facilmente.

Importância de fazer a transição alimentar para o pet

Tutora dando carinho em seu gato e em seu cão

Fazer uma transição alimentar adequada com seu pet é fundamental para garantir a sua saúde e o bem-estar, uma vez que mudanças bruscas na dieta podem causar transtornos gastrointestinais como desconforto digestivo, diarreia ou amolecimento das fezes, vômito e gases. A transição gradual permite que o sistema digestório do pet se adapte ao novo alimento, minimizando o risco desses transtornos. Além disso, o monitoramente durante a transição é fundamental para se identificar eventuais reações adversas ao novo alimento, como intolerâncias, por exemplo.

Outro ponto a ser considerado é que cães e gatos poder ser exigentes com a dieta, e mudanças repentinas podem levar à rejeição ao novo alimento. Misturar o novo alimento com o antigo ajuda seu pet a se acostumar com o novo sabor e textura gradualmente, mantém a rotina e reduz a ansiedade e o estresse da mudança.

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