Pesquisar
Close this search box.

Dez por cento do total de calorias diárias fornecidas na forma de petiscos é uma recomendação segura para cães e gatos?

Logo Prêmio de Pesquisa PremieRpet
Logo Prêmio de Pesquisa PremieRpet
Autor(a): Leonardo de Andrade Príncipe

Orientador(a): Márcio Antonio Brunetto

Instituição: Universidade Cruzeiro do Sul

Trabalho classificado na 9ª Edição (2023) do Prêmio de Pesquisa PremieRpet®.

[Arquivo PDF][Acervo completo]

Índice

Resumo

A prática alimentar de oferecer petiscos é comum entre os tutores de cães e gatos, se integra à dieta de diversas formas e torna-se componente evidente no manejo alimentar dos animais. As diretrizes da Word Small Animal Veterinary Association (WSAVA) e American Animal Hospital Association (AAHA) recomendam a substituição de até 10% da necessidade energética diária de cães e gatos por alimentos não completos como alternativa para que os tutores possam fornecer “algo mais” além do alimento completo convencional. Desta forma, faz-se necessária a realização de pesquisas que avaliem se esta recomendação é segura. O objetivo deste estudo foi avaliar se a recomendação de substituição do alimento completo convencional por petiscos em quantidade correspondente em até 10% da necessidade energética de manutenção (NEM) é uma prática segura. Foram analisados 226 rótulos de alimentos completos comerciais secos extrusados para cães adultos saudáveis e 124 alimentos para gatos adultos saudáveis. Observou- se que 97,32% (n=218/224) dos alimentos para cães atenderam ou excederam o mínimo recomendado de proteína (FEDIAF, 2021), quando substituídos por 10% de petiscos. Para gatos, 60,48% (n=75/124) dos alimentos não atenderam a recomendação mínima de proteína. Em relação aos teores de gordura nos alimentos, todas as dietas para cães proveram ou excederam o mínimo recomendado. No entanto, 51,61% (64/124) das dietas para gatos não supriram o mínimo de gordura. Verificou-se que a diminuição da quantidade de alimento fornecida implica em redução do fornecimento de nutrientes essenciais, apesar de ser estabelecido por associações internacionais respeitadas. Conclui-se que a recomendação da substituição de até 10% da ingestão energética de alimento por petiscos, associada à equação preditiva da NEM para animais inativos proposta pela FEDIAF (2021) e com base nos valores declarados nos rótulos dos alimentos, pode resultar em deficiência de proteína e gordura em gatos castrados e/ou indoor.

Palavras-chave: AAHA, desbalanço nutricional, gordura, pet food, proteína, WSAVA.

Introdução

A prática alimentar de oferecer petiscos é comum entre os tutores de cães e gatos, se integra à dieta de diversas formas e torna-se componente evidente no manejo alimentar dos animais (WHITE et al., 2016; MORELLI et al., 2020). Porém, a maior parte dos tutores não consideram os petiscos como parte integral da dieta de seus animais, por essa razão, características não nutricionais, como sabor, formato e cor, influenciam na escolha dos tutores e estabeleceram tendências no marketing de empresas de pet food (MORELLI et al., 2020; CASTRICA et al., 2021), enquanto padrões nutricionais tornam-se secundários (KIENZLE; BERGLER; MANDERNACH, 1998).

As diretrizes do Comitê de Nutrição da Word Small Animal Veterinary Association (WSAVA) e American Animal Hospital Association (AAHA) recomendam a inclusão de até 10% da necessidade de ingestão calórica diária de cães e gatos provenientes de alimentos não completos como alternativa para os tutores ofertarem outros alimentos além da dieta convencional (FREEMAN et al., 2011; BROOKS et al., 2014; CLINE et al., 2021). Segundo alguns autores, a associação do alimento não convencional em quantidade menor do que 10% do total de calorias diárias, não é considerada uma recomendação que implique em fator de risco para desequilibrar uma dieta completa e balanceada para cães e gatos adultos (CHANDLER; TAKASHIMA, 2014).

Os poucos estudos existentes com petiscos ou alimentos não completos avaliaram apenas a percepção ou comportamento dos tutores em relação ao manejo alimentar de seu animal de estimação (LAFLAMME, 2006; DODD et al., 2020). Dessa forma, novas pesquisas que avaliem o impacto nutricional e a segurança dessas recomendações são necessárias.

Objetivo

Avaliar se a recomendação de substituição do alimento completo convencional por petiscos em quantidade correspondente em até 10% da necessidade energética de manutenção (NEM) é uma prática segura no manejo nutricional de cães e gatos adultos.

Material e Métodos

Foram analisados 226 alimentos completos secos extrusados comerciais para cães adultos saudáveis e 124 alimentos para gatos adultos saudáveis. Os teores de proteína e gordura foram analisados com base nas informações declaradas nos rótulos dos alimentos. As equações utilizadas para determinação da necessidade energética de manutenção (NEM) foram: 95 x (peso corporal)0,75 =kcal/dia e 75 x (peso corporal)0,67= kcal/dia, respectivamente para cães e gatos inativos; 110 x (peso corporal)0,67= kcal/dia e 100 x (peso corporal)0,67 = kcal/dia para cães e gatos ativos, de acordo com a FEDIAF (2021).

A partir destes cálculos, empregou-se a recomendação de restrição energética de 10% da NEM segundo à WSAVA e AAHA para inclusão de petiscos. Considerou-se como petisco, qualquer tipo de alimento, de vegetais à petiscos comerciais, com teores nutricionais variáveis, levando-se em consideração apenas o valor energético deste alimento e enquadrando-o no teor energético de 10%.

Resultados

Observou-se que 97,32% das dietas para cães (n=218/224) atenderam ou excederam as recomendações mínimas de proteína para cães inativos, e que, todos os alimentos atenderam ou excederam o mínimo de proteína na equação para cães ativos. Dos 2,68% (n=6/224) de alimentos que não atenderam ao mínimo recomendado, todos forneciam de 90 a 100% da recomendação (Figura 1). Para gatos inativos, 60,48% (n=75/124) dos alimentos não atenderam ao mínimo recomendado. Por outro lado, 97,60% (n=121/124) dos alimentos atenderam as recomendações para gatos ativos (Tabela 1). Dos 60,48% alimentos avaliados por meio do emprego da equação para gatos inativos, 1,33% atenderam de 60 a 70%; 16,0% de 70 a 80%; 56,0% de 80 a 90% e 26,67% de 90 a 100% a recomendação mínima de proteína. Já para gatos ativos, 2,40% (n=3/124) não atenderam o mínimo recomendado, sendo que 33,33% supriram de 80 a 90% e 66,67% atenderam de 90 a 100% o mínimo de proteína recomendada (Figura 2).

Em relação aos teores de gordura expressos nos rótulos de alimentos para cães, com base nas recomendações mínimas para cães inativos e ativos, todos eles forneceram ou ultrapassaram o mínimo recomendado. Entretanto, 51,61% (n=64/124) não atenderam o mínimo necessário de gordura para gatos inativos, ao passo que 91,13% (n=113/124) dos alimentos contemplaram ou ultrapassaram o mínimo recomendado de gordura para gatos ativos.

Figura 1. Distribuição das dietas para cães inativos baseada nas recomendações mínimas de proteína e necessidade energética de manutenção de acordo com a FEDIAF (2021).

Dos 51,61% alimentos avaliados para felinos inativos, 3,13% supriam de 60 a 70%; 31,25% de 70 a 80%; 20,31% de 80 a 90% e 45,31% de 90 a 100% do mínimo recomendado para gordura. Para gatos ativos, 8,87% (n=11/124) do percentual de alimentos não atenderam as necessidades mínimas de gordura. Destes, 18,18% forneciam de 80 a 90% e 81,82% de 90 a 100% do recomendado (Figura 3).

Figura 2. Distribuição das dietas para gatos baseada nas recomendações mínimas de proteína e necessidade energética de manutenção de acordo com a FEDIAF (2021).
Figura 3. Distribuição das dietas para gatos baseada nas recomendações mínimas de gordura e necessidade energética de manutenção de acordo com a FEDIAF (2021).

Discussão

A inclusão de petiscos não implicou no desbalanço dos teores de proteína e gordura para maioria dos alimentos para cães, com baixa possibilidade de desbalanço nutricional. Zafalon et al. (2020) observaram inconsistências entre as análises bromatológicas de determinados nutrientes e seus respectivos valores declarados nos rótulos. Os autores observaram que 48,55% dos produtos apresentaram teores menores de gordura em comparação ao valor declarado no rótulo, dos quais, alguns apresentaram densidade energética 10% maior em relação ao valor no rótulo e análise de extrato etéreo. Estas informações corroboram com estudos anteriores que relacionaram os uso de petiscos como fator de risco à obesidade canina (PORSANI et al., 2020; TEIXEIRA et al., 2020). Não há estudos anteriores que analisaram os teores de proteína em petiscos para cães e gatos. Outras divergências foram constatadas, 70,8% dos produtos apresentavam teores elevados de fósforo e 48,55% demonstravam intervalo mínimo e máximo para cálcio incoerentes ao declarado no rótulo. Estes dados levantam a hipótese para possibilidade da inclusão de petiscos, independentemente da quantidade fornecida, implicar em desequilíbrios nutricionais.

As recomendações nutricionais em alimentos para cães e gatos, segundo a FEDIAF (2021), incluem teores mínimos de proteína e gordura, além de aminoácidos e ácidos graxos essenciais. A maioria dos alimentos avaliados para gatos no presente estudo não atendeu estas recomendações se considerado o cálculo para animais inativos, recomendação mais frequente se levado em consideração o grande número de gatos em sobrepeso ou obesos. Por isso, a elevada porcentagem de produtos que apresentaram desbalanço nos teores de proteína e gordura, quando submetidas a restrição calórica de 10% é preocupante. Os felinos apresentam maior necessidade de proteína e gorduras na dieta e demais particularidades metabólicas relacionadas a estes nutrientes, a iminência de deficiências de aminoácidos e ácidos graxos essenciais para esses animais implica em graves riscos à saúde (NRC, 2006).

Os felinos são animais neoglicogênicos, desta maneira, utilizam a cadeia carbonada de alguns aminoácidos para síntese de glicose, e assim, produção de energia (EISERT, 2011). Desta forma, o fornecimento de proteína via dieta é maior do que para cães e indispensável para manutenção de massa magra na espécie. Laflamme e Hannah (2005) observaram que gatos em programa de perda de peso, alimentados com teores elevados de proteína via dieta, tiveram maior perda de gordura corporal e menor perda de massa magra em comparação aos animais alimentados com dietas com moderados e baixos teores de proteína. Além disso, a restrição de aminoácidos essenciais na alimentação de gatos pode acarretar em hiperamonemia e uremia (MORRIS; ROGERS, 1978), diminuição no índice de crescimento (MORRIS; ROGERS; O’DONNELL, 2004), alteração no metabolismo de nitrogênio, dermatites (STRIEKER et al., 2006) e disfunções reprodutivas (STURMAN; MESSING, 1992) e cardíacas (PION et al., 1992). Além disto, a deficiência de ácido araquidônico pode estar relacionada a manifestações hematológicas de trombocitopenia e agregação plaquetária, bem como distúrbios reprodutivos em gatos (MACDONALD et al., 1984).

Outro aspecto importante a ser considerado é que estes animais apresentam maior risco à obesidade, doença nutricional de maior prevalência na rotina clínica veterinária (GERMAN, 2006; PORSANI et al., 2020; SUAREZ et al., 2022). A oferta de alimentos comerciais secos extrusados não apresenta associação direta com a obesidade, desde que fornecidos na quantidade correta (KIENZLE; BERGLER; MANDERNACH, 1998). Estudos anteriores observaram que o desenvolvimento da obesidade em cães e gatos está relacionado ao maior fornecimento de calorias, na forma de petiscos e alimentos consumidos pelas pessoas, por parte dos tutores (WHITE et al., 2016; MORELLI et al., 2020; PORSANI et al., 2020; TEIXEIRA et al., 2020).

Conclusão

No presente estudo, a análise da recomendação para inclusão de até 10% da ingestão calórica proveniente de petiscos, associada à equação preditiva de necessidade energética de manutenção (NEM) para animais inativos proposta pela FEDIAF (2021) e com base nos valores declarados nos rótulos dos alimentos, pode reduzir os teores de proteína e gordura fornecidos aos animais, principalmente para gatos e assim, resultar em deficiências nutricionais importantes. O estudo permite apontar ainda a falta de clareza em relação às informações declaradas nos rótulos dos alimentos para cães e gatos, aspecto que dificulta nas prescrições nutricionais pelos profissionais.

Referências bibliográficas

BENNETT, D. Nutrition and bone disease in the dog and cat. The Veterinary Record, v. 98, n. 16, p. 313–321, 1 abr. 1976.

BROOKS, D.; CHURCHILL, J.; FEIN, K.; LINDER, D.; MICHEL, K. E.; TUDOR, K.; WARD, E.; WITZEL, A. 2014 AAHA weight management guidelines for dogs and cats. Journal of the American Animal Hospital Association, v. 50, n. 1, p. 1–11, jan. 2014.

CASTRICA, M.; MENCHETTI, L.; PANSERI, S.; CAMI, M.; BALZARETTI, C. M. When Pet Snacks Look like Children’s Toys! The Potential Role of Pet Snacks in Transmission of Bacterial Zoonotic Pathogens in the Household. Foodborne Pathogens and Disease, v. 18, n. 1, p. 56–62, 1 jan. 2021.

CHANDLER, M. L.; TAKASHIMA, G. Nutritional concepts for the veterinary practitioner. Veterinary Clinics: Small Animal Practice, v. 44, n. 4, p. 645-666, 2014.

CLINE, M. G.; BURNS, K. M.; COE, J. B.; DOWNING, R.; DURZI, T.; MURPHY, M.; PARKER, V. 2021 AAHA Nutrition and Weight Management Guidelines for Dogs and Cats. Journal of the American Animal Hospital Association, v. 57, n. 4, p. 153–178, 1 jul. 2021.

DODD,  S.;  CAVE,  N.;  ABOOD,  S.;  SHOVELLER,  A.  K.;  ADOLPHE,  J.; VERBRUGGHE, A. An observational study of pet feeding practices and how these have changed between 2008 and 2018. Veterinary Record, v. 186, n. 19, 27 jun. 2020.

EISERT, Regina. Hypercarnivory and the brain: protein requirements of cats reconsidered. Journal of Comparative Physiology B, v. 181, p. 1-17, 2011.

FREEMAN, L.; BECVAROVA, I.; CAVE, N.; NGUYEN, P.; RAMA, B.; TAKASHIMA, G.; TIFFIN, R.; BEUKELEN, van P.; YATHIRAK, S. WSAVA Nutritional Assessment Guidelines. Journal of Feline Medicine and Surgery, v. 13, n. 7, p. 516–525, jul. 2011.

GERMAN, A. J. The growing problem of obesity in dogs and cats. The Journal of Nutrition, v. 136, n. 7, p. 1940S-1946S, 2006.

KIENZLE, E.; BERGLER, R.; MANDERNACH, A. Nutrition and Disease A Comparison of the Feeding Behavior and the Human-Animal Relationship in Owners of Normal and Obese Dogs. The Journal of Nutrition, v. 128, p. 2779S- 2782S, 1998.

LAFLAMME, D. P. Understanding and managing obesity in dogs and cats. Veterinary Clinics: Small Animal Practice, v. 36, n. 6, p. 1283-1295, 2006.

LAFLAMME, D. P.; HANNAH, S. S. Increased Dietary Protein Promotes Fat Loss and Reduces Loss of Lean Body Mass During Weight Loss in Cats. The International Journal of Applied Research in Veterinary Medicine, v. 3, n. 2, p. 62–68, 2005.

MACDONALD, M. L.; ANDERSON, B. C.; ROGERS, Q. R.; MORRIS, J. G. Essential fatty acid requirements of cats: pathology of essential fatty acid deficiency. American Journal of Veterinary Research, v. 45, n. 7, p. 1310–1317, 1 jul. 1984.

MILLER, R. M. Nutritional secondary hyperparathyroidism. (A review of etiology, symptomatology and treatment in companion animals). Veterinary Medicine, Small Animal Clinician, v. 64, n. 5, p. 400–408, 1 maio 1969.

MORELLI, G.; MARCHESINI, G.; CONTIERO, B.; FUSI, E.; DIEZ, M.; RICCI, R. A Survey of Dog Owners’ Attitudes toward Treats. Journal of Applied Animal Welfare Science, v. 23, n. 1, p. 1–9, 2 jan. 2020.

MORRIS, J. G.; ROGERS, Q. R. Ammonia intoxication in the near-adult cat as a result of a dietary deficiency of arginine. Science, v. 199, n. 4327, p. 431–432, 27 jan. 1978.

MORRIS, J. G.; ROGERS, Q. R.; O’DONNELL, J. A. Lysine requirement of kittens given purified diets for maximal growth. Journal of Animal Physiology and Animal Nutrition, v. 88, n. 3‐4, p. 113-116, 2004.

PION, P. D.; KITTLESON, M. D.; THOMAS, W. P.; SKILES, M. L.; ROGERS, Q. R. Clinical findings in cats with dilated cardiomyopathy and relationship of findings to taurine deficiency. Journal of the American Veterinary Medical Association, v. 201, n. 2, p. 267–274, 15 jul. 1992.

PORSANI, M. Y. H.; TEIXEIRA, F. A.; AMARAL, A. R.; PEDRINELLI, V.; VASQUES, V.; DE OLIVEIRA, A. G.; VENDRAMINI, T. H. A.; BRUNETTO, M. A. Factors associated with failure of dog’s weight loss programmes. Veterinary Medicine and Science, v. 6, n. 3, p. 299–305, 1 ago. 2020.

STRIEKER, M. J.; WERNER, A.; MORRIS, J. G.; ROGERS, Q. R. Excess dietary cystine intensifies the adverse effect of a methionine deficiency in the cat. Journal of Animal Physiology and Animal Nutrition, v. 90, n. 11–12, p. 440–445, dez. 2006.

STURMAN, J. A.; MESSING, J. M. High Dietary Taurine Effects on Feline Tissue Taurine Concentrations and Reproductive Performance. The Journal of Nutrition, 122, n. 1, p. 82–88, 1 jan. 1992.

SUAREZ, L.; BAUTISTA-CASTAÑO, I.; ROMERA, C. P.; MONTOYA-ALONSO, J. A.; CORBERA, J. A. Is Dog Owner Obesity a Risk Factor for Canine Obesity? A “One-Health” Study on Human–Animal Interaction in a Region with a High Prevalence of Obesity. Veterinary Sciences, v. 9, n. 5, 1 maio 2022.

TEIXEIRA, F. A.; QUEIROZ, M. R.; OBA, P. M.; OLIVINDO, R. F. G.; ERNANDES, C.; DUARTE, C. N.; RENTAS, M. F.; BRUNETTO, M. A. Brazilian owners perception of the body condition score of dogs and cats. BMC Veterinary Research, v. 16, n. 1, p. 1-9, 1 dez. 2020.

WHITE, G. A.; WARD, L.; PINK, C.; CRAIGON, J.; MILLAR, K. M. “Who’s been a good dog?” – Owner perceptions and motivations for treat giving. Preventive Veterinary Medicine, v. 132, p. 14–19, 15 set. 2016.

ZAFALON, R. V. A.; RODRIGUES, R. B. A.; CONTI, R. M. C.; PERINI, M. P.; RENTAS, M. F.; VENDRAMINI, T. H. A.; RISOLIA, L. W.; MACEDO, H. T.; BRUNETTO, M. A. Comparison of methodologies for fat determination and evaluation of calcium and phosphorus content in snacks for dogs. Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science, v. 57, n. 2, p. 1–8, 2020.

5/5
ENCONTRE O ALIMENTO IDEAL PARA O SEU PET